De burka no ginásio? Why?


Agora é que me deu para gostar de roupa de desporto.

Tudo começou com ele, o homem que me dá cabo do canastro às terças e quintas, com a Zumbada.

O que eu gosto daquilo. Muita dança, muito ritmo, muita festa. Fixe para quem já não frequenta discotecas...

E uma mulher tenta abater por ali, o máximo de calorias que pode. É dar o tudo por tudo! Muito sangue, suor e sorrisos.

Comecei por levar umas calcinhas pretas convencionais, quase a chegarem-me aos sovacos e a cobrirem toda a perninha, com uma t-shirt também preta. A chamada burka desportiva, não é?

Mas vai daí, dei por mim a achar que estava um pouquinho de nada desatualizada face às minhas camaradas de treino, pela insistência no uso de indumentárias que se usavam p'raí nos anos 80.

Então, seguindo o conselho de uma amiga, completamente viciada em desporto, essa sim, bastante modernizada nestes assuntos, desloquei-me a uma loja de desporto, onde tomei conhecimento das marcas com maior qualidade e com mais estilo para frequentar ginásios e praticar o bendito esporte.

E com estas novas roupas super fashion, fluorescentes e descapotáveis, que exibem a boa forma física em que uma senhora gaija se encontra, uma mulher sente-se outra. Totalmente renovada.

Chego à conclusão que andei perdida anos a fio. Completamente perdida.

Ginásio= sexyness!

E emancipei-me. Calças muito coladas, com néons, tops e camisolas com aberturas laterais.
Os ténis condizem com a ropita, pois está claro. Olarecas.

Cadê o outro eu? Cadê? Agora todos os passos são feitos com outra sensualidade na aula. É que a que anteriormente detinha era de grau 0 ....

Já dou por mim interessada em algumas pecitas, quando antes de 2015 o meu investimento monetário nesta matéria era quase nulo.

E eis que descubro marcas giras e boas! Ora aqui fica uma delas.




                                                           
                                   

                                     Diana Pereira, para Botton

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