A miúda da tatuagem


A miúda da tatuagem era a mais gira, naquela tarde, a cirandar pela piscina.

De pele morena, sorriso aberto, chegou com a família e  ficou uns parcos minutos, estendida numa espreguiçadeira, de phones nos ouvidos, talvez a ouvir Anselmo Ralph.


Nuns frescos e irrequietos não mais de dezoito anos catrapiscou os giraços que, de calção pelo meio da perna, óculos de sol de cor garrida e poupa no alto da cabeça passeavam charme à volta dela.

Depois levantou-se, foi até ao chuveiro refrescar-se, sentou-se à beira d'água. A seguir atirou-se, fez piscinas, cambalhotas. Ficou até não poder mais.

Impossível não contemplar. Ser jovem tem graça e esta pequena fez-me relembrar as horas perdidas de verão em que tudo eram possibilidades.....

....em que era suficiente ser meio menina, meio mulher!






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