É mesmo de Artista!
Quando as palavras quebraram os silêncios do cinema mudo, os artistas, até então, entraram em declínio e as novas estrelas, que aos gestos vieram acrescentar sons, conheceram a ascensão.
Entre o velho e o novo, ficou a transição, o caos, o abismo do desconhecido.
Em o Artista, a redenção não se atingiu, regressando a um passado em que o silêncio valia ouro, negando olhar em frente....
...nem vestindo brilhante roupagem nova - sons - ao que era antigo, escancarando portas a um futuro que não lhe pertencia.
A redenção deu-se com a construção do "diferente", no presente, pelo antigo e pelo novo, através do movimento.
Sempre com a ajuda de grandes amigos e de pequenos grandes amigos.....
Imperdível!
Por tudo!
Pela mensagem, pelos pormenores, pela banda sonora, pelos cenários, pelo brilhante guarda roupa de época, pelas imagens a preto e branco, pela pureza, pela expressividade dos actores, pela ternura do "fiel escudeiro" do artista....
Pela tranquilidade das imagens e planos, que fazem esquecer o alucinante mundo do fast food finematográfico.
Por isso tudo é que o devíamos ter ido ver em vez do J.Edgar :S
ResponderEliminarBom fim de semana:)
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Há pois é amiga.
ResponderEliminarPelo que te conheço, acho que vais amar!!!!
Também teria gostado de o ver contigo!!!!
Em vez disso, apanhámos com a história do FBI, com o Dicaprio e as imagens sombrias do mundo da investigação....
O que vale é que contigo tudo ganha graça!!
Bjs e bom fds papoilita